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Óleos

Óleos

1 - 50 de 65 resultados

Nesta categoria vai encontrar a selecção de óleos comercializados pela MipMed!

 

 

 

Óleos Essenciais, Vegetais e Essências Sintéticas 

O que São Óleos Essenciais?

Óleo Essencial é todo grupo de princípio ativo natural, de poder volátil e fragrância variável, proveniente de folhas, flores, caule, talos, haste, pecíolo, casca, raízes ou outros elementos produzidos por praticamente todas as plantas (AMARAL, 2016; CORAZZA, 2010; FERRAZ, 2019).

Elas são constituídas por centenas de substâncias químicas, como álcoois, aldeídos, ésteres, fenóis e hidrocarbonetos e são chamados de voláteis, refringentes, etéreos ou essenciais, por que evaporam quando expostos ao ar, com temperaturas normais (AMARAL, 2016; CORAZZA, 2010). O óleo essencial participa de várias atividades importantes para a vitalidade da espécie vegetal de onde é extraído, garantindo vantagens adaptativas no meio em que estão inseridos, por exemplo na defesa contra o frio e predadores, no metabolismo, na regeneração, na atração de polinizadores, no controle hídrico, na proteção e na conservação da planta (MIRANDA et al., 2016). Caracteristicamente, possuem odores próprios, têm densidade, em geral, menor que a da água, alto índice de refração, são sensíveis à luz e ao ar, a maioria é opticamente ativa, são relativamente fluidos (podendo se solidificar a temperaturas mais baixas).

Gostaria de reforçar que óleos essências são apenas as substâncias naturais que se formam dentro das plantas. Quando cópias desses óleos são feitas em laboratórios, estas são chamadas de essências e podem ser identificadas com o nome da planta da qual se extraiu o óleo essencial original. 

Sendo assim, somente os óleos essenciais naturais, que atendam a determinados critérios de qualidade, têm funcionalidade para a aplicação terapêutica. As essências não possuem tal funcionalidade, podendo ser utilizadas apenas como agente de perfumação de produtos de higiene pessoal, perfumes e saneantes.

 

Essências Sintéticas

Como visto anteriormente, os óleos essenciais são princípios ativos naturais, extraídos diretamente das plantas. As essências sintéticas, por outro lado, são uma sintetização de derivados do petróleo e dos componentes encontrados nos óleos essenciais originais, que não possuem o mesmo processo de formação e nem sua complexidade (AMARAL, 2016; FERRAZ, 2019). As essências sintéticas são amplamente utilizadas na indústria de perfume, cosméticos e saneantes (substâncias utilizadas para a higienização e desinfecção de ambientes e no tratamento de água), o que torna seu preço um pouco mais acessível que o dos óleos essenciais que, devido à forma de extração, encarece o produto.

 

Para exemplificar, vejab as diferenças na quantidade de componentes do Óleo Essencial de Lavanda e da Essência do mesmo perfume.

 

Componentes do Óleo Essencial de Lavanda

• Ésteres

• Álcoois terpênicos

• Monoterpenos

• Sesquiterpenos

• Cetonas

• Cumarinas

• Ácidos

• Aldeídos

• Óxidos

• Elementos traços

 

Componentes da Essência de Lavanda

• Ésteres

• Álcoois terpênicos

 

Por fim, deixo uma dica importante para sua vida e futura prática clínica: sabendo que os óleos essenciais têm afinidades com as células dos seres humanos, enquanto as essências não têm, e que substâncias sintéticas em tratamentos podem gerar resultados distorcidos, utilizem os dois com muito cuidado e sempre respeitando a indicação de cada um.

 

Óleos Vegetais

Alguns tratamentos com óleos essenciais consistem na aplicação destes na pele do paciente. Para essas técnicas, é preciso que o óleo essencial esteja associado a uma substância, chamada de base. Neste sentido, os óleos vegetais são bases importantes, pois possuem uma afinidade natural com o tecido cutâneo.

O que São Óleos Vegetais? Os óleos vegetais são substâncias ricas em ácidos graxos, vitaminas e nutrientes como, por exemplo, os sais minerais. Eles são provenientes de plantas oleaginosas, podendo ser extraídos por meio da técnica de prensagem a frio de grãos, como o milho e a soja; de castanhas, como a castanha- -do-pará, o coco e a amêndoa doce; de sementes, como o gergelim, o girassol e a semente de uva; e de frutos, como a azeitona, o abacate e o argan (AMARAL, 2016). Eles são capazes de promover maciez e umectação da pele, pois penetram de forma rápida, leve e suave, além de auxiliar na manutenção da hidratação natural e reduzir a velocidade da desidratação, diminuindo a perda de água transdérmica da pele (AMARAL, 2016; CORAZZA, 2010). Quando aplicados, são absorvidos de forma integral, pois se aderem e se misturam aos lipídeos produzidos pela pele, sem deixá-la oleosa, como ocorre quando se aplica um óleo mineral, que é mais oclusivo e impermeabilizante. A maioria dos pacientes apresenta uma boa aceitação com a utilização dos óleos vegetais em tratamentos de Saúde e Bem-estar, por exemplo massagens corporais, massagem nos pés, tratamentos faciais e capilares etc.; no entanto, de um modo geral, acredita-se que a aplicação de óleos na pele e nos cabelos aumenta a oleosidade, o que prejudica sua aceitação por parte de algumas pessoas. Essa informação não é verdadeira quando se trata da utilização de óleos vegetais puros, pois eles se integram rapidamente ao manto hidrolipídico, contribuindo para o controle da perda de água transdérmica e para o fornecimento de ácidos graxos como fonte de energia para o meio celular, sem causar oclusão dos poros e, consequentemente, sem deixar a pele (ou cabelo) oleosa. Ao contrário dos óleos vegetais, quando aplicamos óleos minerais, o paciente sente a sensação de excesso de oleosidade, isto porque estes óleos são semioclusivos, fechando os poros e evitando a penetração de água; daí sua utilização em bebês, nas trocas de fraldas.

 

Na associação dos óleos essenciais com os óleos vegetais, eles se misturam imediatamente, sem a necessidade da utilização de um agente emulgador ou homogeneizador. Se a aplicação for na pele, os óleos essenciais se fixam nos óleos vegetais, sendo liberados lentamente para o sistema cutâneo do indivíduo. Convém lembrar que, em formulações cosméticas, para massagens e tratamentos diversos, a concentração de óleos essenciais no óleo vegetal não deve ultrapassar 2%, e nestas combinações, os óleos vegetais recebem o nome de óleos carreadores ou óleos bases (AMARAL, 2016). Visto isso, vamos conhecer as composições dos óleos vegetais e, em seguida, quais os critérios para que você faça escolha do melhor óleo vegetal para os tratamentos de seus clientes. Composição dos Óleos Vegetais Os óleos vegetais são também conhecidos como triacilgliceróis (triglicérides, triacilglicerídeo, triacilglicérido), que é o seu nome químico, e como óleos vegetais ou gorduras animais, que são seus nomes populares (AMARAL, 2016; CORAZZA, 2010; PRICE, 1996). Eles pertencem à classe dos lipídeos e são formados por um glicerol e três ácidos graxos iguais ou diferentes, formando um tipo particular de éster (o triacilglicerol), conforme se observa na Figura 5 (AMARAL, 2016; CORAZZA, 2010; PRICE, 1996).

 

O glicerol é o componente comum em quase todos os óleos fixos, e o que estabelece a diferença entre eles é a natureza dos ácidos graxos que ele contém. Ele é um líquido viscoso incolor e inodoro, e seu nome é derivado da palavra grega glykos, que significa “doce”. Sua importância no contexto dos óleos vegetais vem do fato de ser um dos precursores dos triglicerídeos – que são uma forma lipídica especializada no armazenamento de energia – e dos fosfolipídeos – que são os principais constituintes das membranas biológicas das células e organelas. Ele pode ser, ainda, utilizado na formação da glicose e fornecimento de energia para o metabolismo celular (AMARAL, 2016). Os ácidos graxos são compostos orgânicos pouco solúveis em água, produzidos quando ocorre a quebra das gorduras, sendo também considerados fonte de energia para as células. Eles se dividem em saturados, monoinsaturados e poli-insaturados, na qual os poli-insaturados (ácidos graxos essenciais) são os mais indicados como parte da dieta alimentar, pois conferem ao organismo uma série de benefícios, sendo chamados de “gorduras boas”. Como Escolher os Óleos Vegetais Para a escolha do melhor óleo vegetal, você, futuro profissional da saúde, precisa conhecer algumas características e especificações destes produtos e, em seguida, basear-se em dois critérios principais: 1. O tipo de pele e sua condição: lesada, saudável, irritada, envelhecida, oleosa, lisa, porosa, ressecada etc. 2. O tipo de tratamento: modelador, deslizante, penetrante, relaxante, hidratante, umectante etc. (AMARAL, 2016). Seguindo estes passos, você obterá os melhores resultados nos tratamentos propostos, garantindo a excelência de seu trabalho e, principalmente, a satisfação dos seus clientes. Agora, vamos conhecer um pouco melhor as propriedades estruturais e singulares dos óleos vegetais que facilitarão seu reconhecimento e escolha. É importante compreender que os óleos vegetais são compostos por substâncias que o corpo humano produz e por outras que ele não é capaz de produzir, e que existe uma grande semelhança na estrutura química dos óleos vegetais, deixando a impressão, ao toque, de que são muito parecidos e podem ser aplicados todos da mesma maneira, mas isto não é verdade (AMARAL, 2016; CORAZZA, 2010). Cada um apresenta teores de ácidos graxos, vitaminas e características únicas e, graças ao desenvolvimento tecnológico atual, nós conseguimos utilizar óleos vegetais de alta qualidade. De acordo com Amaral (2016), no Brasil, pode-se adquirir óleos vegetais puros e de qualidade internacional, sendo estes encontrados em revendedores especializados. Ainda assim, para que o profissional tenha certeza da procedência e qualidade do óleo vegetal, ele deve identificar algumas normas e especificações. Estas estão apresentadas no rótulo do produto e serão detalhadas a seguir.

Nome comercial ou nome popular Trata-se do nome da planta ou parte da planta que fornece o óleo vegetal, por exemplo, óleo de coco, óleo de abacate, óleo de semente de uva etc. Apenas essa nomenclatura não define se o produto é realmente natural, se contêm substâncias químicas ou se a planta realmente é da espécie desejada; para obter essa informação com exatidão, é necessário buscar, no rótulo, o nome científico da planta e também o INCI name (International Nomenclature of Cosmetic Ingredient), caso contrário, ele não é puro (AMARAL, 2016; FERRAZ, 2019). Nome científico Nome apresentado no rótulo de um produto quando ele é de origem vegetal, por exemplo, Vitis vinifera, que é o nome científico do óleo da semente de uva (AMARAL, 2016; CORAZZA, 2010; FERRAZ, 2019). INCI name (International Nomenclature of Cosmetic Ingredient) É a padronização e organização internacional de ingredientes cosméticos de forma segura e simplificada, facilitando a identificação de qualquer componente de uma formulação proveniente de qualquer país (AMARAL, 2016).

Me. Fernanda Gomes Lodi

 

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